Mais uma adaptação dos livros da Taylor Jenkins Reid ganhou as telas. E dessa vez em Amor(es) Verdadeiro(s) temos a história e o dilema da Emma, entre ficar com o noivo e o marido.
Pra quem tem curiosidade de saber se o filme vai ser fiel ao livro, ou pra quem não quer ler o livro mas quer saber tudo o que aconteceu, fiz um vídeo com o resumo da história Amor(es) Verdadeiro(s) contando tudo do início ao fim, com spoiler! Nele eu menciono o carta de Emma para Jesse, e você pode ler na íntegra abaixo.
Querido Jesse,
Você se foi há mais de dois anos, mas não se passa um dia sem que eu pense em você.
Às vezes me lembro do seu cheiro depois de ir nadar no mar. Ou me pergunto se teria gostado de um filme que assisti. Em outras ocasiões, penso no seu sorriso, nos seus olhos se enrugando, e me apaixono um pouco mais por você.
Penso em como você me tocava. E em como eu tocava você. Penso muito nisso.
Essas lembranças me machucavam muito no começo.
Quanto mais pensava no seu sorriso, no seu cheiro, mais isso me doía. Mas eu gostei
de me castigar. Gostei de sentir essa dor, porque ela representava você.
Não sei se existe uma forma certa ou errada de experimentar o luto.
Só sei que perder você me fez sentir um vazio que sinceramente nunca imaginei que fosse possível. Senti uma dor que nem sabia que era humana.
Às vezes, isso me fez perder a cabeça. (Digamos que eu dei uma pirada no telhado de casa.)
Algumas vezes, isso quase acabou comigo.
E agora fico feliz em dizer que estou num momento em que a sua lembrança me traz tanta alegria que me faz sorrir.
Também fico feliz em dizer que sou mais estranha do que imaginava. Encontrei um sentido na vida fazendo uma coisa que jamais poderia esperar.
E agora estou me surpreendendo de novo ao perceber que estou pronta para seguir em frente.
Cheguei a pensar que o luto fosse durar para sempre, que fosse possível apenas apreciar os dias bons e usá-los para suportar os ruins.
Depois comecei a achar que talvez os dias bons não precisam ser só dias; talvez possam ser semanas boas, meses bons, anos bons. Agora fico me perguntando se o luto não é uma espécie de concha.
A gente se esconde dentro dele por um tempo e depois percebe que não cabe mais lá.
Então a gente o deixa de lado.
Isso não significa que eu queira esquecer suas lembranças ou o amor que sinto por você. Mas quer dizer que quero deixar a tristeza para trás.
Nunca vou me esquecer de você, Jesse. Não quero, e acho que nem consigo.
Mas acho que sou capaz de me desvencilhar da dor. Acho que consigo abandoná-la e seguir em frente, voltando para visitá-la de vez em quando, mas sem carregá-la comigo o tempo todo.
Não só acho que consigo fazer isso, mas sinto que preciso.
Você vai estar para sempre no meu coração, mas não vou carregar sua perda nas minhas costas eternamente. Se fizer isso, nunca mais vou ter alegria na vida. Vou desabar sob o peso da sua lembrança.
Preciso olhar para a frente, para um futuro em que você não está, e não para trás, no passado que tivemos em comum.
Preciso me afastar de você e pedir para você me deixar seguir adiante.
Acredito de verdade que, se me esforçar bastante, posso ter a vida que você sempre quis para mim. Uma vida feliz. Em que sou amada e também amo.
Preciso da sua permissão para poder amar outra pessoa.
Lamento muito por não termos o futuro de que tanto falávamos. Nossa vida juntos teria sido maravilhosa. Mas estou encarando o mundo de coração aberto agora. E vou para onde a vida me levar.
Espero que você saiba o quanto foi lindo e libertador amá-lo enquanto
ainda estava por aqui.
Você foi o amor da minha vida.
Talvez seja egoísmo meu querer mais; talvez seja ganância desejar um outro amor como o nosso.
Mas não consigo evitar.
Eu quero.
Por isso topei sair com Sam Kemper. Gostaria de pensar que você ficaria contente por mim, que o aprovaria. Mas também quero que saiba, caso ainda seja preciso dizer, que você é insubstituível. Eu só quero mais amor na minha vida, Jesse.
E estou pedindo sua permissão para ir atrás disso.
Com amor,
Emma
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Sinopse:
Emma Blair casou com seu namorado do colegial, Jesse, quando tinha vinte anos. Juntos, eles construíram uma vida diferente das expectativas de seus pais e das pessoas de sua cidade natal, Massachusetts. Sem perder nenhuma oportunidade de viver novas aventuras, eles viajam o mundo todo, curtindo a vida ao máximo.
Mas, em vez do tradicional “e viveram felizes para sempre”, uma tragédia separa os dois, no dia do seu aniversário de um ano de casamento. O helicóptero com o qual Jesse sobrevoava o Pacífico desaparece e, simples assim, o amor da vida de Emma se vai para sempre.
Emma volta para sua cidade natal em uma tentativa de reconstruir a vida e, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser, sim, possível se apaixonar novamente. E quando os dois ficam noivos? Emma sente que a vida lhe deu uma segunda chance de ser feliz.
Pelo menos é o que parece ― até que Jesse é encontrado. Ele está vivo e tentou voltar para casa, para Emma, todos esses anos que passou desaparecido. Agora, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama
Emma sabe que precisa escutar seu coração, ela só não tem certeza se sabe o que ele está querendo dizer.
ASSISTA AO VÍDEO DO RESUMO:
Ficha técnica
Título: Amor(es) Verdadeiro(s)
Título original: One True Loves
Autora: Taylor Jenkins Reid
Editora: Paralela
Número de páginas: 296
Ano de publicação: 2016 |Brasil: 2020
Gênero: Romance